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Há quatro anos Maceió não registra mortes causadas pelas chuvas

Redação CPlay/
22/09/2025, 15h55
/
2 min
Diogo Canuto/Secom Maceió
Diogo Canuto/Secom Maceió

Créditos/Marcelle Limeira/Ascom Defesa Civil Maceió

Nesta segunda-feira(22), inicia no Brasil a primavera, finalizando oficialmente o inverno. Pelo quarto ano consecutivo não há registro de vítimas fatais em decorrência de desastres ocasionados pelas chuvas em Maceió.  

Até o início do mês de setembro choveu na capital alagoana o volume de chuva esperado para todo o ano de 2025, um total de 1.808 milímetros, sendo maio com o maior volume, chegando a 519 mm. 

“Chegamos ao fim de mais um inverno e, mesmo com todo o volume de chuvas durante este ano, conseguimos passar por mais um período chuvoso sem registro de mortes em decorrência das chuvas em Maceió. Isso é fruto da cultura de prevenção que temos na cidade e das ações realizadas pela Prefeitura de Maceió, principalmente as contenções de encostas com mais R$150 milhões investidos”, reforça o coordenador-geral do órgão, Abelardo Nobre. 

Ações preventivas 

A Defesa Civil de Maceió coordena o Previne Maceió, plano de enfrentamento ao período chuvoso onde constam todas as ações que precisam ser realizadas na cidade para prepará-la para as chuvas. Entre essas ações estão a poda de árvores, para que não haja queda em casos de fortes ventos; limpeza de canais e desobstrução de galerias de águas pluviais, para facilitar o escoamento da água e aplicação de lonas nas encostas, para evitar deslizamentos de massa. 

Além dessas ações, a Prefeitura de Maceió realizou nos últimos anos o maior programa de contenção de encostas já feito no capital. Cerca de R$150 milhões foram investidos nas 50 obras de contenção e proteção de encostas, que equivalem a 75 mil metros quadrados ou 10 campos de futebol. 

“Com ações como essa, preparamos a cidade para enfrentar o período chuvoso com o menor dano possível. Estamos vivendo um marco na história de Maceió e vamos continuar trabalhando para que a cidade esteja cada vez mais segura”, conclui o coordenador-geral. 

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